Sobre agentes e identidades.



Era sábado 21 de abril, tarde cinzenta na São Paulo de inconfidentes a busca de confidências dos "segredos inconfessáveis". Dois baralhos. Um onde se podia mentir o destino, outro onde se podia definir uma outra identidade. É preferível mentiras crédulas e convictas do que verdades pela metade, empalidecidas e enfraquecidas por constrangimentos.
Estávamos ali do lado da igreja da Santa Cecilia (aliás, de quem ou do que ela é mesmo padroeira?) Agentes de uma proposta- jogo, vendendo imóveis ideais, em regiões ideais, abrindo cartas ideais para pessoas comuns e normais. Que por sua vez explicitaram suas expectativas e idealizações no dia em que se comemora o ideal de liberdade de um país que esta longe de ser livre. Comungamos dessa forma sonhos de liberdade, que são a única coisa que nunca será impedida de existir. Parabéns agentes, continuamos nossas investigações. 

Gervásio Pústula  (agente ficcional)





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